E o Roger Agnelli respondeu:
"A gente coloca uma outra turma em férias coletivas. Depois outra. A gente pode levar isso por um certo tempo, mas tem limite. O que faremos quando todo mundo já tiver tirado férias? Isso tem limite. Eu tenho de manter a empresa saudável para que possa cumprir seus compromissos. O executivo que numa hora dessas for leniente com o ajuste, deixar de fazer o que precisa ser feito, vai comprometer o futuro da empresa. Se houver problemas para os quais a gente não tenha solução, vamos ter de demitir. Olha, estamos vivendo uma situação de exceção. Para lidar com ela, precisamos tomar medidas de exceção.".
Traduzindo: para não prejudicar os lucros dos donos da Vale, o presidente da empresa vai demitir mais trabalhadores. Ora, o que importa se as pessoas vão ficar desempregadas? Que importância tem o fato de muitas pessoas não terem como sobreviver? O Roger Agnelli já deu a resposta. E o Lula consentiu.
Um detalhe: a Vale captou US$ 12,5 bilhões antes da crise estourar. E mesmo assim vai fazer os trabalhadores pagarem a conta do colapso econômico.
Para aqueles que não o conheciam, eis o capitalismo. Selvagem pela própria natureza.
3 comentários:
ê-lê-lê... a vida anda dura neste cantinho do universo em meu caro John...
Acho que comentava sobre isso (demissões da vale) em alguns comentários atrás.
Nenhuma surpresa. No mais, o trocadilho entre o hino brasileiro e a natureza do capitalismo não me agradou...
Pronto, senhor João Paulo, agora é sua vez de ir no meu blog votar na enquete! \o/
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