Ontem, terça-feira, 25 de novembro, o presidente Luiz Inácio "Bobinho" da Silva afirmou que a crise não fará o governo cortar recursos dos programas sociais, como o Bolsa-Família. A declaração foi feita durante a entrega dos prêmios de gestão do Bolsa-Família e de Programas de Segurança Alimentar e Nutricional, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília. "Companheiros, estejam seguros de que, se tiver uma crise mais forte, a gente pode até não aumentar o benefício, mas podem ter certeza de que não haverá crise no mundo que me faça tirar um centavo dos pobres que estão recebendo (o benefício) neste instante no País", disse Lula.
Tá aí uma coisa que é verdade. De fato, o presidente não vai tirar centavo nenhum dos pobres. Lula pretende fazer mesmo - aliás, já está fazendo - é retirar bilhões. Mas não é R$ 1 bilhão hoje e outro bilhão amanhã não, o que por si só já seria muito. Para os bancos e empresas, as quantias doadas pelo governo são escandalosas. Logo de cara Lula mandou liberar R$ 160 bilhões. Depois, mais uns tantos bilhões. E por aí vai.
Curioso é que nunca há dinheiro para aumentar os investimentos em saúde e educação, por exemplo. Neste mundo, os governos seguem a seguinte lógica: quem tem mais, recebe mais. Quem tem pouco ou não tem nada, não recebe nada ou quase nada. E se o negócio piorar demais perde o resto.
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