domingo, 9 de novembro de 2008

Obama e a KKK


Após a confirmação da vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais dos EUA, o pastor protestante e diretor da Ku Klux Klan, Thomas Robb, fez, em texto publicado no site do grupo racista, a seguinte declaração: "Essa eleição de Obama nos chocou? Nem um pouco! Nós vinhamos avisando ao nosso povo que, a menos que os brancos se juntassem, seria exatamente isso que aconteceria".
E eu pensando que já tinha visto de tudo. Conhecer um reacionário não quer dizer conhecer todos os reacionários. Há sempre aqueles que superam as expectativas. Fico imaginando o que diriam os racistas da KKK se Obama realmente fosse o socialista que o McCain dizia que ele era. Dá até frio na espinha.

Obama afirma ser a mudança. Mas, com a vitória do democrata negro, a única coisa que vai mudar é a cara do imperialismo. E não é porque mudou de cara que vai deixar de ser imperialismo. A burguesia norte-americana fez uma concessão histórica ao permitir que um negro chegasse à Casa Branca. Mas só o fez porque há outros interesses em jogo. No Brasil, a burguesia permitiu que um operário subisse ao poder para melhor explorar todos os operários. Nos EUA, um negro vai ajudar a explorar ainda mais outros negros.





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